sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Pergaminosa do mês de Setembro - Danila Gonzaga

Tam, tam , tam! Estamos aqui para apresentar nossa Pergaminosa de Setembro. A  poetisa mascote do Pena & Pergaminho a querida Danila Gonzaga!







Nome:  Danila da Silva Gonzaga
Data de nascimento: 10 de Novembro de 1997
O que faz na vida: Estudante, pianista, seguidora de moda japonesa, especificadamente, Lolita. 
Naturalidade: Nasceu em Macapá-AP
Qual o seu trabalho artístico:  É poeta e pianista.
Quando começou: Aos 8 anos
Seus planos para o futuroPretende fazer medicina e se especificar em Pediatria. Publicar um livro de prosa poética, entrar para a CEPM Walkíria Lima para terminar os estudos em Piano. E ser uma pessoa muito feliz!

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Às vezes só se é preciso água. A chuva que é o mais bonito ela mesmo faz. Na pureza  de dispor-se a maior se fez superior perante a certas belezas.  Suas palavras são sempre de choque e desde a primeira conversa me pôs na mudez. Poças d’águas fariam um coração machucado acelerar sem se machucar ainda mais? Fiquei a pensar.  Ela é ou não é uma romântica? E nos questionamentos: Clara disse Clarice.  Uma flor bela insistiu Florbela.  Dócil como um cão descreveu Goethe. Alegre e exuberante! Por último gritou Cervante.  Eu a chamo de árvore forte, minha âncora com delicadeza de flor, avião calmo em turbulência, ser de grande essência.  Os grandes nomes apontariam “você está aqui!”. Mas a mesma responderia com um “não” aos grandes nomes e a mim. Uma gota e um beijo em cada boca por mera compaixão. Ela distorce minhas metáforas e minhas palavras. Eu tenho a pena ela a tinta e sem ambas não existiriam reféns.  Mar, piscina, oceano, marinha, água, gota e sal. Os meus choros são estes que por tristeza nunca convêm, ter sempre a felicidade presente comove e vem bem...  E como vem! 
                                                                                                                        Danila Gonzaga
  
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Meia, meia... ¾
Mas chorar afeta minha sanidade
Minha delicadeza e sacrário
Mesmo que não seja a tua vontade;
Um choro baixo, sem alarde.

Em situações em que ostento o vício
De querer-te junto a mim
A compreensão me parece difícil
Pois bem, faça o bem, meu bem.

Dormirei no ímpeto de acordar feliz
Jogado em meio as meias 3 /4
Minha amada  acabou de partir.

Pois bem, faça bem a mim, querubim. 
Não fui feito para desenlaces
Acovardo-me sempre aos ímpetos
E agora com alarde: Já não mais me sinto.

                                                                                               Danila Gonzaga