Nome: Danila da Silva Gonzaga
Data de nascimento: 10 de Novembro de 1997
O que faz na vida: Estudante, pianista, seguidora de moda japonesa, especificadamente, Lolita.
Naturalidade: Nasceu em Macapá-AP
Qual o seu trabalho artístico: É poeta e pianista.
Quando começou: Aos 8 anos
Seus planos para o futuro: Pretende fazer medicina e se especificar em Pediatria. Publicar um livro de prosa poética, entrar para a CEPM Walkíria Lima para terminar os estudos em Piano. E ser uma pessoa muito feliz!
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Às vezes só se é preciso água.
A chuva que é o mais bonito ela mesmo faz. Na pureza de dispor-se a maior se fez superior perante
a certas belezas. Suas palavras são
sempre de choque e desde a primeira conversa me pôs na mudez. Poças d’águas
fariam um coração machucado acelerar sem se machucar ainda mais? Fiquei a
pensar. Ela é ou não é uma romântica? E
nos questionamentos: Clara disse Clarice.
Uma flor bela insistiu Florbela.
Dócil como um cão descreveu Goethe. Alegre e exuberante! Por último
gritou Cervante. Eu a chamo de árvore
forte, minha âncora com delicadeza de flor, avião calmo em turbulência, ser de
grande essência. Os grandes nomes
apontariam “você está aqui!”. Mas a mesma responderia com um “não” aos grandes
nomes e a mim. Uma gota e um beijo em cada boca por mera compaixão. Ela
distorce minhas metáforas e minhas palavras. Eu tenho a pena ela a tinta e sem
ambas não existiriam reféns. Mar,
piscina, oceano, marinha, água, gota e sal. Os meus choros são estes que por
tristeza nunca convêm, ter sempre a felicidade presente comove e vem
bem... E como vem!
Danila Gonzaga
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Meia, meia... ¾
Mas chorar afeta minha sanidade
Minha delicadeza e sacrário
Mesmo que não seja a tua vontade;
Um choro baixo, sem alarde.
Em situações em que ostento o vício
De querer-te junto a mim
A compreensão me parece difícil
Pois bem, faça o bem, meu bem.
Dormirei no ímpeto de acordar feliz
Jogado em meio as meias 3 /4
Minha amada acabou
de partir.
Pois bem, faça bem a mim, querubim.
Não fui feito para desenlaces
Acovardo-me sempre aos ímpetos
E agora com alarde: Já não mais me sinto.
Danila Gonzaga
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